A fistula perianal transesfincteriana e isquiorretal é um diagnóstico confirmado sempre com grande precisão pelos exames de imagem porém a Ressonância magnética com injeção de contraste e sem dúvida o exame radiológico de maior precisão e acuidade para mostrar as relações diretas ou contíguas da fistula com estruturas anatômicas de vital importância para a função do intestino grosso, reto e principalmente do ânus como os músculo anais desde os puborretais até os músculos esfíncteres anais interno e externo o que servirá para o médico proctologista como um verdadeiro GPS podendo saber o número de trajetos, sua direção por exemplo para o espaço isquiorretal se há inflamação ou formação de abscesso no trajeto mostrar o caminho correto para o proctologista evitando complicações como a incontinência anal na hora de retirar o trajeto da fistula perianal que deverá ser feita sempre de forma completa desde a retirada do orifício externo na pele perianal até a glândula anal doente que foi o local onde de início se formou o abscesso perianal que após drenar formou a fistula perianal que eu retiro com laser sob anestesia local e sem internação no meu hospital.
O trajeto da fistula perianal contaminado pelas bactérias das fezes tendem a crescer para o espaço isquiorretal que por ser formado por tecido gorduroso pouco vascularizado o oxigênio e anticorpos chegam em volumes menores o que favorece a multiplicação dos micro-organismos presente no trajeto das fistulas perianais e nessa região localizada mais profundamente tendo como limite superior o músculo anal mais propriamente o puborretal cria uma verdadeira bolsa de infecção que na minha experiência representou um tempo difícil para retirar toda a fistula perianal isquiretal.
Clínica de proctologia com laser
Fistula perianal transesfincteriana:
As fistulas perianais transesfincterianas tem seus trajetos que passam por dentro do músculo esfíncter interno e com frequência também comprometem o ramo superficial do músculo esfíncter externo e quando essa relação do trajeto com os músculos existia com muita frequência esse trajeto cresceu para o espaço isquiorretal formando neste espaço uma bolsa de parede endurecida ou fibrosada contígua com os músculos anais o que a torna perigosa no momento da sua retirada que foi melhor e menos perigosa com manobra digital para evitar uma possível lesão dos músculos anais no instalação de uma incontinência anal e grandes sangramentos.