Atlas das doenças proctologicas para o gay

Autor:

Proctologista: Dr Paulo Branco

 

Apresentação:

Médico proctologista com experiência de 36 anos na cirurgia proctologica  e desses 26 anos dedicados aos gay’s através das informações educativas através do site/Atlas,YouTube com 2300 vídeos educativos do diagnostico ao tratamento das doenças anais que realiza com laser nas suas clinicas e hospital em São Paulo: 

 

 

 

Índice

– Prefácio

– Introdução

– Anatomia anorretal

– Relação anal:

Lubrificação anal: Qual lubrificante usar.

Relaxamento anal: Aprenda como relaxar o músculo anal para uma penetração anal sem traumatismos e prazerosa.

Brinquedo erótico.: Como escolher os corretos e atraumaticos.

 Preservativo: Como colocar e retirar corretamente para evitar infecções sexualmente transmissíveis, traumatismos ou serem aspirados para o reto.

Papel do gay ativo

Papel do gay passivo

– Doenças sexualmente transmissíveis: Verrugas de hpv, Sífilis, gonorreia, hepatites, HIV, chato, molusco contagioso.

– Sexo Oral entre gays:

– Doenças anais:

Fissura anal: Aguda e crônica

Hemorroidas: Internas, externas e trombosadas.

Fistula perianal:

Estreitamento e estenose anal:

Anismo:

Plicomas ou Pelinhas perianal

Papilite hipertrofica

Proctite

Cisto pilonidal: Abscesso pilonidal e trajeto

Tendinite perianal:

Penis: Fimose, excesso de pele, freio curto, verrugas de hpv, balanites

PREFACIO:

Atendo pacientes gays durante alguns anos nas minhas clinicas com participação constante e educativa em programas de televisão como na entrevista realizada no programa do Jô Soares convidado como proctologista dos gays, palestras em vários canais de videos no YouTube, sites e colunista em revistas como a G magazine sempre escrevendo artigos educativos para os gays e nessa experiencia pude perceber a carência de informações educativas faladas e escritas sobre o diagnostico e tratamento das várias doenças que acometem a região anal dentro da especialidade da proctologia e essa carência de literatura nas bibliotecas das faculdades, livrarias gigantescas, televisão, radio, canal de videos no youtube em fim nos veículos fortes de comunicação no mundo inteiro que praticamente desconhecem ou sublimam essa necessidade do conhecimento que poderá ser consequente ao tabu e preconceitos contra um ser humano que tem um nome, Rg, sentimentos, educação, carências como outro ser humano qualquer mas que parece está imerso e escondido por um preconceito medíocre e incapaz de fazer enxergar um ser humano carinhoso, afetuoso e social denominado como gay para o qual esse atlas das doenças anais foi escrito, fruto de uma experiencia clinica e cirúrgica de 36 anos para poder obter as informações e conceitos escritos e ilustrados com fotos obtidas durante essa experiência nas clinicas e hospital e com isso garantir uma qualidade de vida no presente e no futuro compatível com as suas praticas ja bem conhecidas pela sociedade  de uma alimentação saudável, pratica regular dos exercícios físicos e prevenção das doenças anais e assim poder colaborar diminuindo essa enorme deficiência na literatura medica sabidamente culposa pelo enorme tabu e fobia contra os pacientes gays ou melhor ainda LGBT através de uma linguagem simples e assim os gays poderão ter menos riscos de contrair as doenças anais mais comuns de transmissão sexual ou não através dos seus principais sinais e sintomas e exames complementares se sentido mais seguros e eruditos durante todas as suas vidas evitando ter essas orientações na escola da vida com pessoas inadequadas em locais inadequados. 

 

 

INTRODUÇÃO:

Muitos gays tem as suas primeiras experiências sexuais com outros homens em locais mais inadequados possíveis, como dentro dos carros, banheiros, motéis menos com outro gay com vivencia, experiência e erudição sobre os prazeres saudáveis e riscos de contrair por exemplo uma doença sexualmente transmissível pelo simples fato que um gay do sexo masculino ou feminino não tem um local como livraria e bibliotecas com livros informativos para a saúde LGBT e essa deficiência continua e cada vez pior nas escolas e mesmo na família que às vezes se torna o pior local para elucidar as suas dúvidas sobre os seus relacionamentos e sobre manchas, coceiras, inflamação e tumores que atormentam os gays que sem informação veem a evolução dessas doenças nos seus genitais. Como médico proctologista tenho hospital e clínicas para os gays há 17 anos e me torno uma testemunha diária de o quanto essa perigosa falta de conhecimento se torna prejudicial para a saúde dos gays. Os gays na minha experiência clínica tiveram algumas doenças diagnósticadas e tratadas com maior freqüência que os heterossexuais que foram a fissura anal crônica, as proctites ou inflamação do ânus e as DSTs ou doenças anais sexualmente transmissíveis como a gonorreia, clamídia, sífilis e verrugas de hpv na pele perianal, canal anal e mucosa do reto que terão o seu diagnóstico ilustrados em figuras educativas e os tratamentos descritos com detalhes neste atlas e fundamentados na minha experiência ao longo dos 17 anos dos meus 34 anos de vida médica profissional como médico proctologista.

No final da leitura deste atlas das doenças proctologicas para o gay espero que você possa identificar ou desconfiar da doença que poderá ser responsável pelo seu sintoma e melhor ainda se assistir um dos 2300 vídeos no meu canal de vídeos no yuotube e mais de 1000 fotos e mais de 200 artigos escritos no meu site/atlas(www.drpaulobranco.com.br)que sempre estarão disponíveis para a sua pesquisa ou busca dirigida para os seus sintomas para uma compreensão mais completa possível através desse grande conteúdo escrito e falado feitos sempre após pesquisa medica.

ANATOMIA ANORRETAL

Os conhecimentos sobre a anatomia e fisiologia anorretal, dos mecanismos da continência anal e da evacuação serão imprescindíveis para o diagnóstico e tratamento clinico ou cirúrgico das doenças anais que podem ser adquiridas por comportamentos ou hábitos alimentares incorretos e também da relação sexual do gay passivo ou ativo que será o objetivo de um outro livro que estamos escrevendo para o gay.

RETO

O reto apresenta uma extensão de 12 a 15cm de comprimento seguido pelo canal anal atravessando o diafragma anal formado pelo músculo elevador do ânus dirigindo-se para trás na direção da concavidade do osso sacro assumindo essa disposição terminando 2 a 3cm do cóccix anteriormente tendo uma luz ampla e facilmente distencível tendo o reto a função de armazenamento e eliminação das fezes para o exterior tendo o reto uma capacidade de armazenar normalmente um volume de 200ml porem poderá ser injetado até 400ml no máximo na luz do reto  que poderá causar a distensão das suas paredes acionando os seus receptores de pressão chamados de baroreceptores que determinarão o relaxamento do músculo esfíncter interno do ânus ocorrendo a evacuação.

 

Inervação do reto e canal anal:

Comentário: Dr Paulo Branco.

Saber o comprimento do reto e o volume ideal para a sua limpeza durante a CHUCA será de grande importância para o GAY PASSIVO evitar a ocorrência do CHEQUE, isto é a constrangedora eliminação das secreções retais durante a relação sexual entre homens gays e isto explicaria porque gays anciosos para realizarem a limpeza do reto injetam grandes volumes de líquidos muitas vezes inadequados que provocam uma distensão abrupta com contração somente do reto ficando resíduos fecais no intestino grosso que serão eliminados durante a relação anal causando o CHEQUE. 

 

ÂNUS E CANAL ANAL:

Ânus ou orifício anal consiste em uma abertura ou fenda, que em repouso é mantida sempre fechada pela contração tônica e permanente das fibras musculares do músculo esfíncter interno e pelo fechamento mecânico do tecido conjuntivo dos vasos e nervos da submucosa retal e o canal anal representa o segmento final do sistema digestório, muito curto mas com uma anatomia típica e uma fisiologia complexa e não totalmente esclarecida tem um comprimento de 3 a 5cm que comunica o ânus com a luz da ampola retal estando envolvido primariamente pelo músculo esfíncter interno em forma de anel e mais externamente pelo músculo esfinter externo do ânus sendo o local de inicio ou formação de algumas doenças anais e sexualmente transmissíveis como as fissuras anais, fistulas perianal e das verrugas de HPV:

 

 

Comentário: Dr Paulo Branco. 

Este músculo que envolve o canal anal poderá ter uma pressão elevada impedindo uma penetração saudável no canal anal durante a relação passiva e saibam que poderá relaxar se submetido a uma leve pressão  2 a 3 segundos de forma continua com os dedos ou mesmo com a glande do pênis o que determinara um relaxamento adequado para uma relação sem dor. 

 

MÚSCULOS ANAIS: 

ESFINCTER INTERNO DO ÂNUS:

Este músculo tem um comprimento de 2,4 a 4cm e uma espessura média de 0,5cm sendo formado por fibras musculares lisas e por isso se constitui numa barreira natural à perda involuntária para gases e fezes e o seu final poderá ser tocado cerca 3cm da abertura anal. Este músculo tem uma função fundamental de manter a abertura anal fechada por ser responsável por 50 a 80% da pressão de repouso ou de fechamento do canal e da abertura anal.

 

ESFINCTER EXTERNO DO ÂNUS:

As fibras musculares que formam este músculo são de contração voluntária e responsável por cerca de 35% da pressão de contração do ânus e canal anal e permitirá evitar a eliminação dos gases e fezes no cotidiano ou mesmo durante a relação anal. 

 

GENITALIA MASCULINA:         

O sistema genital masculino é extremamente complicado de modo que todas as partes deverão funcionar em harmonia para que se alcance o objetivo comum: O orgasmo. Os homens tem uma verdadeira adoração em falar sobre o tamanho e desempenho dos seus pênis mas sempre como a melhor das performances sempre proporcional ao maior comprimento.  

– PÊNIS:

O pênis é formado por tres segmentos ou partes:

A cabeça do pênis é formada pela glande que possui umas pequenas bolinhas dispersas em toda a sua circunferência na sua parte proximal que são muitas vezes confundidas com verrugas de HPV na hora do sexo oral e uma pele que o recobre chamada de prepúcio que é rica em glândulas sebáceas na sua parte interna em seguida vem o corpo que brincam ser a sua parte fálica que alberga no seu interior três cilindros descritos como corpos cavernosos e esponjoso formados por tecido altamente sensível ou erétil que se encheram se sangue arterial causando uma ereção e a uretra para acabar na raiz do pênis que é geralmente mais larga do que o corpo. 

TAMANHO: 

Um pênis  normal flácido tem de 5 a 10cm e quando ereto de 12’5 a 17,5cm sendo a média do tamanho do pênis do brasileiro é de 14cm mas se o seu pênis está acima desta media mantenha a calma na hora da penetração e siga as regras da relação passiva principalmente um bom relaxamento dos músculos anais para evitar o transtorno broxante da dor sentida pelo gay passivo.

-PERINEO:

É uma região que tem um formato de um losango que esta entre o púbis e o cóccix e revestida por uma pele ricamente vascularizada e enervada por isso representa uma região altamente sensível ao toque, carinhos  e caricias principalmente durante as preliminares do sexo entre os gays. 

 

BOLSA ESCROTAL: 

O escroto tem o aspecto de uma bolsa e se encontra atrás da base do pênis sendo revestido por pele coberta por pelos esparsos sendo também ricamente vascularizada e enervada por isso também sensível as caricias nas preliminares da relação sexual sendo subdividida em dois compartimentos longitudinais por uma trave de tecido fibroso que colocam cada testículo em compartimentos separados.   

 

TESTICULOS: 

Os testículos são órgãos pares, esbranquiçados e ovóides com aproximadamente 4cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro. Estão situados dentro da bolsa escrotal e produzem os espermatozóides e andrógenos ou esteroides anabolizantes sendo o principal a testosterona responsável pela síntese das proteínas, desenvolvimento das massa muscular, dos ossos e libido. 

 

SEXO ANAL:

Sexo anal ou penetração anal ou se quiser somente sexo entre homens ativos, passivos ou flex será uma parte importantíssima da vida sexual de muitos homens que transam com outros homens  não representando uma prática exclusiva ou restrita a vida sexual somente dos homossexuais mas também das mulheres, bissexuais e até mesmo para alguns homens heterossexuais que alcançam este prazer geralmente com brinquedos eróticos com as suas parceiras porem  muitas mulheres gostam da pratica do sexo anal com seus parceiros o que foi comprovado por uma pesquisa que concluiu que  72% das mulheres se sentiam confortáveis durante a penetração anal contra 2% que confirmaram não apreciarem pela dor e sensação de evacuação na relação anal. A falta de informações sobre essa pratica sexual anal ainda representa um tema constrangedor para uma parte da sociedade e uma falta de sensatez para muitos médicos que ja relacionam como um meio de risco para contração de muitas doenças sexualmente transmissíveis pelos que praticam como no caso clinico abaixo:

RELATO DE CASO CLINICO: Eu atendi um paciente na minha clinica e o mesmo falou revoltado que eu era o quarto medico que ele iria passar porque o penúltimo após o paciente falar que era gay não fez nenhum exame clinico e falou estou pedindo exames de sangue para HIV, HEPATITES, SIFILIS respondi mas doutor eu tenho uma coceira no anus e o medico respondeu infelizmente o seu rabo não foi feito para trepar aqui temos um caso de HOMOFOBIA MEDICA  misturado com IGNORÂNCIA e outros adjetivos para este medico que foi muito infeliz levando muitos GAYS A FICAREM REPRIMIDOS E NÃO TOCAREM NO ASSUNTO SOBRE A SUA OPCAO SEXUAL NO MOMENTO DA CONSULTA O QUE NA MINHA OPINIÃO PODERÁ RETARDAR UM DIAGNOSTICO EM FASE PRECOCE PARA MUITAS ENFERMIDADES o que foi fruto do despreparo do medico que sabe muito pouco ou quase nada sobre isso a não ser uma forma de transmissao das doenças sexualmente transmissíveis como o HIV.

 

PRELIMINARES:

As preliminares são muito valorisadas na relação sexual pelos gays ativo e passivo que deveram ter a consciência de que nunca se alcançará uma lubrificação como a vaginal mas será o momento ideal de proporcionar um excelente relaxamento dos músculos anais para uma penetração sem dor e nem traumatismos porque a maioria dos ferimentos com ou sem sangramento ocorreram quando não havia um relaxamento adequado. A região perineal, perianal e a mesmo a pele da bolsa escrotal contem uma quantidade enorme de terminações nervosas altamente sensíveis a qualquer forma de caricias com as mãos, dedos e mesmo pela pratica do anilingue que deverá ser explorada de forma delicada de preferencia por um simples e suave toque na abertura anal que deverá fazer uma pressão que dure de 2 a 3 minutos para produzir um relaxamento do músculo anal com posterior abertura da fenda anal para uma penetração prazerosa. 

COMENTÁRIO: Dr Paulo Branco.

Procure sempre evitar a manipulação com unhas grandes e corpos estranhos como anéis cortantes e não esquecer de colocar sempre a camisinha ja nas preliminares como prevenção de uma possível contaminação por uma DST que poderá ocorrer durante uma pre-ejaculação ou pelo contato da pele com pele para transmissão do vírus Hpv responsável pelo aparecimento das verrugas de HPV na pele perianal.  

 

BEIJO:

Até os dias atuais e após pesquisar na literatura médica nenhum caso foi registrado de transmissão de uma doença sexualmente transmissível através do beijo.

 

beijo entre os gays poderá transmitir as DSTs.

beijo entre homens gays poderá transmitir hpv:

 

SEXO ORAL: É SEGURO?

Os gays seguramente tem no sexo oral  um dos atos sexuais mais íntimos sendo depois da masturbação mútua o mais praticado durante as preliminares no sexo entre homens gays mas que pelos riscos da contaminação por doenças sexualmente transmissiveis tira o sono de muitos gays pois saiba que a maioria dessas doenças como a sifilis, gonorreia, herpes, hepatites e mesmo o HIV poderão ser transmitidas pelo sexo oral desprotegido e indo mais longe até mesmo pelo beijo se houver ferimentos nos lábios e as suas chances de contaminação aumentam na promiscuidade, se houver ejaculação na sua boca, inflamações e sangramento na sua gengiva. 

 

herpes no penis

herpes na pele do prepucio no pênis

 

COMENTÁRIO: Dr Paulo Branco.

Muitas gays se sentem constrangidos em falar de forma clara para o seu médico que os sintomas na cavidade oral ou mesmo no faringe (garganta) apareceram após a pratica do sexo oral desprotegido o que tornará o diagnostico mais difícil pela semelhança dos sintomas com outras doenças, por isso aconselho que a sua informação para o seu médico poderá até mesmo salvar a sua vida das complicações dessas doenças transmitidas pelo sexo oral desprotegido. 

 

SEXO ORAL-ANAL: 

Conhecido como anilíngua tem sido praticado com muita frequência pelos casais gays durante as preliminares e consiste em acariciar a pele de todas as regiões erógenas para os gays com beijos e com a ponta da língua gerando um grande prazer, relaxamento e desejo no parceiro. Quanto ao risco de transmissão das DSTs é considerada de baixo risco para o HIV, hepatites A e B e incerto para a hepatite C mas é considerada de risco maior para a transmissão das parasitoses como a giardíase, amebíase  que poderam causar posteriormente uma  infecção intestinal com dor abdominal e diarreia. 

COMENTÁRI: Dr. Paulo Branco.

Uma boa higiene da pele perianal deverá ser feita principalmente para resíduos fecais que poderão transmitir as doenças acima referidas e quero lembrar que as mordidinhas nessa região deveram ser evitadas pelo risco de gerar ferimentos que posteriormente serão infectado pelas fezes. 

 

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O SEXO ORAL:

– Fazer sempre com o preservativo que deverá ser colocado antes da ereção.

– O sexo oral-anal deverá ser precedido por uma boa higiene da pele perianal.

– Não tenha constrangimento no dialogo claro que deverá ter com o seu medico porque ele existe para cuidar a tua saude.

– As mordidas deveram ser evitadas pelo risco de causar ferimentos infectados por bactérias das fezes e da boças. 

 

HIGIENE E LAVAGEM:

 

 

 

 

 

 

 

 

EROTISMO ANAL E BRINQUEDOS ERÓTICOS:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS:

– GERAL: Homens e mulheres.

⁃ Introdução:

Nos tempos da AIDS a maioria dos homens está tão preocupado com o HIV, esquecendo de todas as outras doenças virais sexualmente transmissíveis e lembrando que a maioria das DSTs e muito mais recorrente do que a AIDS e muitas delas não exigem a ejaculação nem mesmo a penetração para serem transmitidas e o pior, a camisinha que tanto se confia não será suficiente para proteje-lo totalmente.

⁃ Incidência ou acometimento:

10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de DST como a Sifilis, herpes genital, HPV é gonorreia.

⁃ Idade: Jovens x idosos.

Jovens referem o uso da camisinha em 56% das suas relações sexuais nos últimos 12 meses contra 16,7% dos idosos no mesmo período, esses não viveram a era da AIDS e não parecem ter criado o hábito do uso do preservativo na suas relações sexuais.

⁃ Quanto ao sexo:

Homens: 6,6 milhões.

Mulheres: 3,7 milhões.

Atenção: 18% dos homens e 11,4% das mulheres nunca procuraram nenhuma forma de tratamento.

⁃ Região:

Norte: Tem o maior percentual de homens acometidos: 24,6%.

PENIS:

CONTAMINAÇÃO PELO VIRUS  HPV.

⁃ Hpv:

É um vírus que infecta exclusivamente a espécie humana, e tudo indica que infecta mais homens saudáveis, do que mulheres saudáveis, tendo uma prevalências entre 1,3% a 72,9%.

⁃ INCIDÊNCIA:

Um estudo indicou uma incidência de 38,4 novos casos por 100 homens a cada mês.

⁃ Idade: 74% entre os 14 e 24 anos.

⁃ TRANSMISSÃO:

A mais frequente, relação sexual desprotegida, sem preservativo.

Comentário para as mulheres: Dr Paulo Branco.

Não há mais duvida que o hpv causa câncer de colo de útero, e o homem e a principal agente  de transmissão e manutenção ou persistência da infecção no colo do útero pelo vírus do hpv.

⁃ Pênis: locais mais frequentes dos vírus e verrugas.

1- Prepúcio ( pele).

2- Freio ou haste peniana.

3- Glande ( cabeça).

4- Coroa.

⁃ EVOLUÇÃO:

A maioria das infecções são transitórias e assintomáticas e não causam nenhum sintoma clínico.

CONCLUSÃO:

⁃ 70% desaparecem em 1 ano.

⁃ 90% desaparecem em 2 anos.

⁃ Média de duração de uma nova infecção: 8 meses.

Informação: A infecção pelo hpv é menos provável de persistir em homens do que nas mulheres.

 

⁃ HPV E O CÂNCER DE PÊNIS:

⁃ Incidência no Brasil: Representa 2% de todos os tumores, sendo mais frequente nas regiões norte e Nordeste, e nestes pacientes há uma grande incidência de reinfecção pelo HPV, portanto parece haver uma maior incidência do câncer, quando a a infecção pelo vírus e mais persistente nos tecidos penianos, principalmente nos pacientes que não usam preservativos.

⁃ Comentário: Dr Paulo Branco.

Um estudo realizado no Brasil mostrou que os brasileiros estão esquecendo de usar o preservativo, principalmente entre os jovens, e idosos onde se observou um aumento nos índices das DSTs como o HIV, hepatites e HPV, e aumentou também na minha clinica o atendimento a estes pacientes.

– ORIENTAÇÃO EDUCATIVA: Dr Paulo Branco.

Infelizmente os idosos não criaram o hábito de usar o preservativo nas suas relações sexuais, que melhorou com medicamentos para ereção. Por favor aproveitem a melhora da ereção com medicamentos, mas com segurança com o uso do preservativo, pedido estendido também para os jovens.

Circuncisão com laser:

⁃ Tenho realizado com laser, sob anestesia local, sempre buscando o melhor resultado estético e funcional. A circuncisão combinasse, tem efeito protetor contra o câncer de pênis e também diminui a prevalências ou carga viral do hpv, se considerarmos que a maior concentração dos vírus do hpv está na pele que forma o prepúcio.

Comentários: Dr Paulo Branco.

1- O câncer de pênis, é tão raro em homens circuncisados  que quando ocorre é motivo de relato de caso.

2- Existem mais de 220 tipos de vírus do hpv, mas tipo 16, está diretamente relacionado com aproximadamente metade dos casos de câncer de pênis, sendo um fator de risco bem definido para a doença.

 

RELAÇÃO GAY:

A relação sexual com parceiros do mesmo sexo, segundo o ministério da saúde, mais do que triplica a possibilidade de contaminação por doenças sexualmente transmissível.

⁃ Promiscuidade: Eu sempre costumo falar fundamentado na minha experiencia no diagnostico e tratamento das DSTs nos gays que foi mais frequente nos gays solteiros que nos casados fruto do sexo forte consentido e da promiscuidade formada por gays que já tiveram mais de 10 parceiros na vida e tendo 65% mais chances de ter algum antecedente relacionado às DSTs.

SEXO ATIVO E PASSIVO SEM PRESERVATIVO: Foi observado com maior frequência nos gays jovens por acharem que a AIDS não mata mais por ja ter tratamento e nos gays idosos por não terem o habito de colocar a camisinha.

Atenção: Os homens iniciam a vida sexual mais cedo que as mulheres e com isso tem mais parceiros sexuais ( inclusive do mesmo sexo) e mais relações sexuais casuais que as mulheres

 

PRESERVATIVO OU CAMISINHA NA PREVENÇÃO DAS DSTs:

VANTAGENS:

E fácil para encontrar, relativa facilidade de uso, baixo custo, quase sem complicações sendo o único método capaz de prevenir todas as DST.

Onde guardar: Em lugares frescos, escuros e seguros.

Onde não guardar:

Bolsas, carteiras e bolsos das causas.

COLOCAÇÃO:

⁃ Colocar em toda relação que tiver contato com secreções.

⁃ Praticar antes de usar e não no momento erótico que você estar ansioso, excitado e colocar a camisinha de forma errada.

⁃ Está em local de fácil acesso.

⁃ Ver o tempo de validade.

Geralmente de 3 a 5 anos.

⁃ Se o invólucro não está violado, rasgado ou furado.

⁃ Se a camisinha estiver grudenta ou ressecada.

⁃ Numero e comprimento da camisinha:

Como escolher o tamanho ideal?

Devera ser escolhida de acordo com as dimensões do penis mas geralmente a medida mais frequente e a 52mm mas tem a extra 55mm e teen 49mm.

COMPRIMENTO:

Entre 17 a 19 cm e deverá ser sempre menor que o comprimento do penis para não comprometer a proteção contra DSTs e na dúvida escolha o tamanho padrão e se sentir desconforto troque.

ESPESSURA:

Camisinhas mais finas são usadas por pacientes que referem a perda de sensibilidade com camisinhas mais espessas.

⁃ Abertura do invólucro:

⁃ Abrir o invólucro no lado das ranhuras somente antes de usá-la.

⁃ Ver se o preservativo está do lado correto.

⁃ Colocar no ativo o preservativo com o penis ereto e seco, isto é sem lubrificantes, pomadas ou cremes.

⁃ Segurar o preservativo com uma mão que deverá torcer a extremidade e com a outra mão desenrolar até a base do penis.

⁃ Lubrificar o preservativo com lubrificantes a base de água.

⁃ RETIRADA DA CAMISINHA:

Após a ejaculação e com o penis ereto fixar com os dedos de uma mão a extremidade com esperma e com a outra mão desenrolar a camisinha da base para a extremidade com o esperma fixo para não haver extravasamento.

O QUE NÃO DEVERÁ SER FEITO OU OS ERROS NO USO DO PRESERVATIVO?

⁃ Vencido.

⁃ Abrir o invólucro com os dentes, tesoura e soprar que poderá cortar a camizinha e mesmo contamina-lá com secreção da boca.

⁃ Não colocar o preservativo antes da primeira penetração.

E um dos principais erros.

⁃ Colocar a camisinha somente na hora da ejaculação.

⁃ Desenrolar a camisinha do lado errado:

Este é um erro muito comum pq do lado errado o rolamento na pele até a base do penis será difícil e se isto acontecer abandone este preservativo e pegue outro.

⁃ Desenrolar a camisinha fora do penis.

⁃ Tamanho menor que o diâmetro do penis que poderá causar dor e até uretrite traumática com sangramento pela uretra.

⁃ Deixar o ativo colocar a camisinha .

⁃ Deixar o ativo retirar a camisinha.

⁃ Colocar ou retirar com penis flácido.

⁃ Usar duas camisinhas: A fricção de um látex com o outro poderá danificar a camisinha.

⁃ Cobrir o penis parcialmente com a camisinha.

 

AS DSTs NOS GAYS: 

VERRUGAS DE HPV: O sexo sem camisinha e a moda da relação aberta entre os gays foram as principais causas da contaminação pelo vírus opa. 

PRINCIPAIS SINTOMAS: Presença das verrugas geralmente na pele perianal seguido bem de longe pela coceira e pela drenagem de um muco retal. 

Pomada: Tratamento das verrugas de hpv com pomadas poderá causar ferimentos na pele perianal.

Conduta: Não indico pomadas para tratar as verrugas de hpv no gay.

 

VERRUGAS DE HPV ANAL E RETAL NO PACIENTE GAY:

Veja na sequencia abaixo:

 

ATENÇÃO: CONDILOMA ACUMINADO.

Nunca deixe chegar neste ponto porque começou com uma a três verrugas e o gay constrangido e muitas vezes muito jovem e tem medo da reação dos pais deixa as verrugas crescerem demais e o resultado de uma desses casos esta na figura abaixo:

 

DETECTAR AS VERRUGAS NO CANAL ANAL E MUCOSA DO RETO:

Exame: Anuscopia.

DETECTAR A CARGA VIRAL:

Exame: Anuscopia de alta resolução.

Pomadas só indico as imunomoduladoras para tratamento da carga viral diagnósticada pela anuscopia de alta resolução como na figura abaixo:

 

MOLUSCO CONNTAGIOSO: 

 

 

Sífilis

 

 

 

Gonorreia

 

 

 

 

 

 

HIV

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fissura anal:

– Definição:

É uma pequena ferida geralmente de forma triangular e presente em 75% das vezes no ponto medio da comissura posterior da abertura anal e em 25% no ponto medio da comissura anterior.

 

– Causa:

Resulta de uma associação das fezes duras e volumosas resultante de uma dieta pobre em fibras associada a uma baixa ingestão de líquidos e a um músculo esfíncter interno do ânus muito contraído diagnosticado como hipertônico ou com pressão muito alto de modo que essas fezes ao chegarem no reto distendem as suas paredes acionando receptores de pressão chonhecidos como baroreceptores que avisam o cérebro que este deverá relaxar o músculo esfíncter interno do ânus permitindo a saída do bolo fecal e assim a fisiologia normal da evacuação ocorrerá sem esforço, mas se as fezes forem muito duras e grossas ao passarem pelo músculo esfíncter interno com pressão muito alta determinará o esgarçamento da pele anal com o aparecimento de início de uma pequena ferida na forma de uma pequena fenda de formato triangular diagnósticada como FISSURA ANAL.

– Sintomas: Dor intensa, em pontada lacerante acompanhada geralmente pela perda de sangue vermelho vivo durante as evacuações.

 

– Diagnóstico:

Pela associação dos sintomas clínicos de uma dor intensa com sangramento vermelho vivo e pela visualização da fissura anal pela simples inspeção do proctologista experiente durante o exame clínico porque em cerca de 95% dos casos está presente logo na abertura anal e se necessário endoscópico chamado de anuscopia para as fissuras que estão presente na parte posterior do canal anal.

 

Classificação:

Aguda, crônica e traumática:

 

Fissura anal aguda:

– RELAÇÃO ANAL E SEXO ANAL, cuidados que os gays deveram ter:

1- FOCO DO TRATAMENTO DA FISSURA ANAL: Por essa explicação acima sobre a causa da fissura anal o gay passivo já pode entender que qualquer tipo de tratamento deverá atuar diminuindo a pressão do músculo esfíncter interno do ânus seja com pomadas ou cirurgia.

2- RELAÇÃO ANAL: O Gay passivo deverá controlar o ativo no início da penetração.

3- EREÇÃO DO GAY PASSIVO: O gay passivo deverá evitar ter ereção no momento da penetração porque se acontecer o seu esfíncter poderá ficar mais contraindo ainda piorando a fissura anal ou reabrindo a mesma se estiver fechada.

4- RELAÇÃO ANAL: Eu peço para os meus pacientes gays não fazerem o sexo anal enquanto a fissura não cicatrizar com pomada ou cirurgia com laser.

5- RELAÇÃO ANAL: Exigirá fazer uma boa lubrificação e respeitar o tempo de relaxamento dos músculos anais.

 

 

Fissura anal crônica:

– Conceito:

Fissura anal crônica: E uma ferida profunda geralmente de forma triangular e localizada em 75% no ângulo posterior e em 25 % no ângulo anterior.

 

– Sintomas: dor intensa com sangramento vermelho vivo durante as evacuações ou sexo passivo sucedida de uma ardência anal:

 

 

– Diagnóstico: Somente pela inspeção clínica confirmei o diagnóstico em 98% dos casos.

 

Tratamento: Cirurgia com laser sob anestesia local e sem internação.

Foco da cirurgia: Baixar a pressão do músculo esfíncter interno do ânus que é o causador da fissura anal.

Pomada: Não indico no tratamento da fissura anal crônica pela possibilidade de retorno da fissura anal crônica que é de 42%.

 

Pós-operatório da cirurgia da fissura anal crônica com laser sem internação e sob anestesia local:

– Guia alimentar: Escrito pelo Dr Paulo Branco.

– Laser cicatrizante.

– Acompanhamento pelo WhatsApp por 24hs.

 

Fissura anal traumática:

 

 

 

 

 

 

Hemorroidas:

Classificação:

1- Externas: Começam e acabam fora da abertura anal sao os conhecidos PLICOMAS que incomodam pelo aspecto estético e higiênico principalmente nos gays passivos chegando em a interferir nas suas vidas sexuais.

 

 

 

2- INTERNAS:

Grau I/II: Estão dentro do reto revestidas somente por mucosa do reto.

Grau III: Originalmente começa no reto mas com o esforço para evacuar sai ou prolapso mas somente até a abertura do reto e após sessar o esforço para evacuar retorna para o reto.

Grau IV: Nesse grau as Hemorroidas internas pelo peso resultante do tecido subcutâneo e da coluna dos vasos hemorroidarios dilatados somados a força da gravidade rompem os ligamentos de sustentação que funcionavam como verdadeiras pontes de tecidos que mantinham as Hemorroidas internas dentro da abertura anal e essas saem para não retornarem para dentro do reto formando as pelhinhas ou plicomas fora da abertura anal que incomodam muitos pacientes gays e mulheres pela dificuldade de fazerem a higiene e pelo aspecto estético.

 

SINTOMAS: Ardência, coceira e perda de sangue vermelho vivo que goteja no vaso sanitário ou poderá manchar de vermelha o papel higiênico deixando o gay preocupado.

 

 

Tratamento das Hemorroidas internas de grau II/III sintomáticas na minha clínica:

1- Alimentação com 30g de fibras associada a 2l de líquidos:

Atenção: Alimentação pobre ou sem fibras insolúveis de preferência formam fezes endurecidas que traumatizam a região anorretal e determinam esforço para serem evacuadas o que determinará dilatação dos plexos venosos formados por veias que iram dilatar é assim seriam diagnósticadas como Hemorroidas internas:

Grau I/II: Estão dentro do reto revestidas somente por mucosa do reto.

Grau III: Originalmente começa no reto mas com o esforço para evacuar sai ou prolapso mas somente até a abertura do reto e após sessar o esforço para evacuar retorna para o reto.

 

 

 

Dupla ligadura elástica guiada pelo Doppler:

 

 

Hemorroidas grau IV:

Tratamento: O padrão ouro e a cirúrgica que faço com laser sob anestesia local e sem internação.

 

Hemorroidas internas de grau IV: