Atlas online das  doenças proctologicas 

Autor:

Proctologista online: Dr Paulo Branco.

Colaboradores:

Monica Sisott

Dr Rodrigo Sinott

Introdução:

Na proctologia, como nas demais especialidades médicas, uma investigação completa da história clinica do paciente terá uma importância crucial para uma confirmação do diagnóstico e na escolha da melhor forma de tratamento clínico ou cirúrgico e será aconselhável inquerir, especificamente, a respeito de cada um dos sintomas possíveis, porque muitos pacientes inibidos como estão muitas vezes em sua primeira consulta proctologica tendem a esquecer detalhes ímpares e significativos dos sinais e sintomas importantíssimo para uma confirmação diagnostica como por exemplo omitir uma história familiar de tumores e sexualidade para DSTs. O proctologista deverá ter na consulta com o paciente uma relação e conduta humanizada e compreensiva o que ajudará a superar seus medos, timidez, constrangimentos mantendo uma relação de confiança.

Os sintomas das doenças proctologicas são caracterizados por coceira, ardência, dor, drenagem de secreções, perda de sangue geralmente vermelho vivo, muco, pus, gases e perda involuntária de gases, secreções. E de partícular importância determinar as características da dor, se em pontada, cortante, pulsatil assim como o sangramento se vem junto com as fezes típicas dos TUMORES E DIVERTÍCULOS ou se fica gotejando no vaso sanitário que é uma característica das HEMORROIDAS principalmente se for sem dor mas se a perda de sangue for muito dolorida podemos pensar na FISSURA ANAL.

 Conclusão:

O padrão geral da sintomatologia e o carácter dos sinais e sintomas das doenças proctologicas seram descritos neste atlas pratico de proctologia em conjunção com os vários quadros clínicos que poderão servir como uma orientação diagnostica e permitir chegar-se a um diagnóstico provável, que em muitos casos e confirmado pelo exame proctológico. O objetivo deste ATLAS DE PROCTOLOGIA ONLINE foi assim produzir, com FOTOS e DESCRIÇÃO uma sinopse com orientações práticas do conhecimento obtidos nos meus 30 anos no diagnóstico e tratamento das doenças proctologicas na minha clinica e que nos últimos anos foi acrescido do tratamento com laser e também de suprir a deficiência na internet e livrarias dos atlas e manuais para os pacientes e internautas de informações práticas e educativas sobre as doenças proctologicas. 

Desejo uma boa leitura a todos e qualquer dúvida poderá ser enviada para os contatos descritos no Atlas: Dr Paulo Branco.

Anatomia e fisiologia anorretal:
A anatomia anorretal será descrita da forma mais pratica e simples possível para que o paciente internauta seja beneficiado na melhor compreensão da sua doença assim como do melhor tratamento a ser empregado para o seu caso.

– Anus ou orifício anal:

É uma abertura ou fenda disposta no sentido ânteroposterior quando aberta e que se mantém fechada pela contração permanente exercida pela musculatura estriada representada pelo músculo esfíncter interno do anus e pela barreira mecânica exercida por um cochim formado por vasos e tecidos da mucosa Retal.

– Canal anal: 

A pele das nadegas entram pela abertura anal e após percorrer 4 cm de extensão acabam na mucosa do reto em uma linha anatômica denominada de linha denteada formando o canal anal local onde se formam as FISSURAS ANAIS e sendo o canal anal formado também por pele você paciente ja podera entender porque o principal sintoma da FISSURA ANAL e a DOR intensa.

– Reto:

Comprimento: Varia de 12 a 15cm.

Função: o RETO tem a capacidade de dilatar e armazenar fezes até receber ordem do cérebro para evacuar e essa mensagem cerebral será dada ao RETO pelos receptores de pressão que existem na parede do reto que seram estimulados pela distensão progressiva das paredes do reto até vim a mensagem cerebral para os músculos anais relaxarem o que determinará a abertura anal e saída do bolo fecal.

– Músculos anais:

Esfíncter anal interno:

Esse músculo que tem um comprimento de 2,5 a 4cm e espessura média de 0,5cm é formado por fibras musculares lisas sendo por isso de contração involuntária e portando autônoma sendo responsável por cerca de 55% da pressão de repouso que é a pressão de fechamento da abertura anal constituindo-se numa barreira orgânica contra a perda involuntária de gases, secreções é fezes e você paciente já poderá entender que esse músculo poderá ter uma pressão muito alta que será diagnosticada pelo exame de Manometria anorretal como hipertônico que está relacionado com a causa da FISSURA ANAL AGUDA E CRÔNICA.

Esfíncter anal externo:

A sua anatomia tem sido muito controversa diferentemente da anatomia do músculo esfíncter interno do anus, e formado por fibras musculares estriadas e portando você tem o controle da sua contração sendo responsável pela chamada contração tônica do canal anal responsável por cerca de 20% da pressão de fechamento do anus e no seu trajeto passa por trás da junção do anus com o reto de forma que contraído angula essa junção impedindo que as vezes passem do reto para o canal anal. O tempo máximo de contração voluntária sustentado pelo músculo esfíncter externo será de 30′ a 60′ e após este tempo o músculo entrará em fadiga essa é uma informação muito válida para os pacientes com dor anal por TENDINITE ANAL por espasmo desse músculo que deverá fazer exercícios de fisioterapia que levem a fadiga deste músculo.

Consulta e exame proctológico

– Consulta com o proctologista:

A consulta com o proctologista até que o medico e paciente provem o contrário o início  da consulta e quase sempre sempre constrangedora e tenho observado que mudou porque os meus pacientes já leram os meus artigos nos blogs e assistiram os meus vídeos nos quais eu procuro ser o mais educativo e interativo com os meus leitores e alguns assistem os vídeos, printam encadernam e trazem para a consulta como testemunha do que eu falei nos blogs e vídeos. A consulta atualmente e toda realizada nos monitores desde as explicações sobre as doenças proctologicas onde seram discutidas e esclarecidas todas as dúvidas até mesmo o exame clínico que após permissão dos pacientes será feita em um monitor de vídeo colocado na frente do paciente que estará deitado na maca vendo a imagem gerada pela câmera para o referido monitor. 

Comentário: Dr Paulo Branco.

Essa mudança na consulta de manual para compreensão virtual eu já adotei e faço nos últimos 10 anos e foi muito educativa e interativa para os meus pacientes que passaram a entender melhor e obter mais informações sobre o diagnóstico e até mesmo o tratamento da sua patologia.

Exame proctológico:

– Indicações:

Está índicado quando o paciente se queixa  de ardor e dor anorretal, eliminação de muco ou sangue, alteração no hábito intestinal, emagrecimento com anemia.

POSIÇÃO DO PACIENTE PARA O EXAME PROCTOLÓGICO E ENDOSCÓPICO NA MINHA CLINICA:
Eu prefiro examinar o meu paciente e fazer o exame endoscópico no DECUBITO LATERAL ESQUERDO E DE FRENTE PARA MONITOR que acho mais confortável e se ele permitir e quiser poderá participar da consulta com a imagem da patologia mostrada no MONITOR DE VIDEO que entendo ser de grande importância pela dificuldade da compreensão ou entendimento das DOENCAS ANORRETAIS.

– Inspeção da região anal:

Existem várias posições para examinar o paciente em um consultorio de proctologia atualmente eu prefiro com o paciente deitado, em decúbito lateral esquerdo com uma boa iluminação feita por um foco frontal que uso sempre para fazer a inspecção da pele perianal, abertura anal e o canal anal e o paciente será solicitado a fazer força que provocará o enchimento dos vasos hemorroidario formando uma área entumescida de cor azul em toda o bordo anal e também poderá haver a exteriorização ou prolapso de pólipos, glândulas, hemorroidas, mucosa de reto para posteriormente com a permissão do paciente faço uma endoscópica do canal anal, linha denteada e parte inicial da mucosa do reto e após essa análise eu pergunto para o meu paciente se ele quer assistir para entender o meu diagnóstico  e se permitir mostrou em um monitor colocado na sua frente como já foi explicado acima.

– Na INSPEÇÃO ANAL poderemos diagnosticar:

Inspeção estática: Somemte olhando.

A inspeção da pele perianal e canal anal poderemos diagnosticar com facilidade as doenças mais frequentes na proctologia como as HEMORROIDAS TROMBOSADAS, HEMORROIDAS INTERNAS DE GRAU IV, FISSURAS ANAIS AGUDA E CRÔNICA, PELINHAS OU PLICOMAS ANAIS, ORIFÍCIOS EXTERNOS DE FISTULAS ANAIS, VERRUGAS DE HPV PERIANAl E CANAL ANAL, DERMATITES e nesta inspeção ( somente olhando) avalio o aspecto e cor da pele perianal, cicatrizes e a presença de secreções e para os pacientes com história clinica de incontinência anal costumo analizar o aspecto anatomico da abertura anal que poderá está alterada nos casos de INCONTINENCIA ANAL após cirurgia proctologica com perda das preguinhas anais sendo um anus fixo e sem elasticidade e observar nestes pacientes com INCONTINÊNCIA ANAL a presença de resíduos fecais e o fechamento completo ou não da abertura anal.

Inspeção dinâmica:

Realizada com a colaboração do paciente que será solicitado a fazer força para evacuar e ao mesmo tempo observo se ocorreu um prolapso de pólipo pediculado, hemorroida interna de grau III, glândula inflamada ou papite hipertrofica e perda involuntária de secreções e muco.

Palpacao:

Sempre após colocar luvas de preferência estéreis, realizo a palpação suave da região perianal onde poderei detectar trajetos fibrosos e endurecidos de fistulas perianais, áreas doloridas, abscessos quiescentes e tumores.

Exame digital:

Esse é o momento delicado e constrangedor para muitos pacientes deixarem de ir ao medico proctologista que deverá ser desmistificada ja na consulta por uma relação médico-paciente amistosa, amiga, tranquila, humana e respeitosa e ao paciente deverá ser bem explicado o valor do TOQUE RETAL para o diagnóstico de várias doenças retais. Primeiramente examino o canal anal, a seguir  a ampola retal e sempre examinando todas as paredes pela rotação do dedo de 360 graus porque além de permitir a avaliação do tonus ou contração do músculo esfíncter interno que será uma importante informação para os pacientes com FISSURA ANAL que tem esse músculo esfíncter anal interno hipertônico isto é com a sua pressão aumentada. Embora as hemorroidas por serem vasos, não sejam usualmente palpáveis, o exame digital poderá revelar hemorroidas fibrosasas ou trombosadas Internas e acompanhadas ou não de uma inflamação do canal anal, mucosa do reto e mesmo as glândulas inflamadas e aumentadas que diagnosticamos como PAPILITE HIPERTROFICA.

COMENTÁRIO: TOQUE RETAL

 Os músculos anais sob pressão suave levam cerca de 60′ para relaxarem e sob lubrificação adequada realizo o TOQUE ANORRETAL E TAMBÉM DA PRÓSTATA.


ENDOSCOPIA ANORRETAL:
O exame endoscópico na minha CLINICA DE PROCTOLOGIA ONLINE já faz parte da consulta tamanha e a importância que a endoscopia através da ANUSCOPIA E A RETOSIGMOIDOSCOPIA terá na análise do anus, canal anal, linha denteada e parte proximal e distal do reto que seguramente representam todas regiões onde poderão está quase todas as DOENÇAS PROCTOLOGICAS QUE EU TRATO COM LASER SOB ANESTESIA LOCAL E SEM INTERNAÇÃO.

– TECNICA DA ENDOSCOPIA ANORRETAL:

Após o Exame digital o endoscópio será inserido por baixo do sacro e, usando-se um movimento de rotação suave, progredindo através do canal anal para dentro da ampola retal; sempre sob controle visual e insuflando um pequeno volume de ar para transformar o espaço retal de virtual para real e assim poderemos analizar as paredes do reto e lembrar que para essa análise o canal anal e reto deveram está limpos sem nenhum resíduo fecal. Na minha clinica foi possível realizar a ANUSCOPIA na consulta em cerca de 90% dos pacientes sem necessidade de qualquer preparo intestinal enquanto a RETOSSIGMOIDOSCOPIA exigirá um preparo com laxante oral.

– Diagnóstico endoscópico:

Com um retoscopia de 30cm, será possível visualizar 60% de todos os carcinomas, hemorroidas, fissuras anais, proctites ou inflamação do anus , glândulas inflamadas ou papilite hipertrofica, criptites, pólipos e melanose.

Exames funcionais anorretal:

Avanços tecnológicos nos exames funcionais ocorreram nas últimas décadas que ajudaram em muito a elucidar os diagnósticos muitas vezes muito difíceis e não confirmados pelo exame clínico e endoscópico e a entender a causa da doença como a MANOMETRIA ANORRETAL que confirmou a presença da HIPERTONIA ANAL ou da presão aumentada nos pacientes com FISSURA ANAL AGUDA ou CRÔNICA o que ajudou também no tratamento. Esses exames tem sido indicados mais para a avaliação dos distúrbios da continência anal e defecação nas doenças que acometem o assoalho pélvico que constituem um grupo heterogêneo das patologias anorretais.

Exames que avaliam a fisiologia Anorretal:

– MANOMETRIA ANORRETAL:

Faz uma avaliação muito objetiva e quantitativa dos músculos que formam o assoalho pélvico dando informações para o PROCTOLOGISTA, como:

– Pressão de repouso do canal anal que é dada pelo músculo esfíncter interno do anus informação importante para os paciente com FISSURA ANAL é mesmo na SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL onde cerca de 30% dos pacientes têm presão aumentada do esfíncter interno do anus.

– Presão de contração voluntária do canal anal que é dada pelo músculo esfíncter externo do anus.

– Comprimento do canal anal funcional.

– Sensação retal: informação para pacientes com sensação de evacuação incompleta.

– Presença do reflexo inibitório retoanal.

– Fadiga da musculatura voluntária que é uma informação importante para o resultado da fisioterapia para pacientes com TENDINITE ANAL.

– Complacência ou enchimento retal.

Indicações clinicas principais da MANOMETRIA ANORRETAL:

– Incontinência anal e constipação intestinal.

Defecografia:

A  DEFECOGRAFIA  é um tipo de exame radiológico que avalia a dinâmica da evacuação, que poderá analizar:

– Abertura do CANAL ANAL.

– Tempo de evacuação.

– Medida do Ângulo anorretal.

Indicações da DEFECOGRAFIA:

Avaliação dos pacientes com distúrbios da defecação, obstrução externa, disfunção no assoalho pélvico e prolapso retal ou pélvico, intussuscepcao retal, retocele com retenção de fezes.

Comentário: Dr Paulo Branco.

Embora seja um exame importante par estudar a dinâmica da defecação recebe críticas pelas alterações encontradas sem significado clínico .

Defecografia por Ressonância magnética:

A DEFECOGRAFIA POR RM intervencional aberta examina o paciente sentado mais relevante e durante o processo da evacuação.

Limite: O seu alto custo não permiti a sua indicação rotineiramente.

Exames radiológicos de imagem:

– RESSONANCIA MAGNÉTICA DO CANAL ANAL COM CONTRASTE E ULTRASSONOGRAFIA ENDOANAL:

INDICAÇÕES:

– FISTULA PERIANAL: São exames que tem uma importância única para confirmar o diagnóstico das FISTULAS PERIANAIS e saber detalhes sobre o seu trajeto como comprimento, presença de secreção, profundidade, localização do orifício proximal  que originou a FISTULA ANAL e a principal informação para o PROCTOLOGISTA que será a relação do trajeto da FISTULA PERIANAL com os músculos anais pelo maior ou menor risco da incontinência anal durante a cirurgia para retirada da FISTULA ANAL que eu prefiro fazer com o laser sob anestesia local e sem internação.

 – INCONTINÊNCIA ANAL por lesão do músculo anal: Localizará o exato local onde ocorreu a lesão do músculo esfíncter interno do anus durante a cirurgia realizada anteriormente que causou a INCONTINÊNCIA ANAL o que será fundamental para a reconstrução do músculo esfíncter anal.

– TUMORES ANORRETAIS: estadiamento dos TUMORES ANORRETAIS.

Doenças proctologicas: 

Doenças infecciosos perianais:

As doenças inflamatórias e infecciosas que acometem a região anorretal são mais frequentes nos pacientes com a sua resistência imunológicas debilitada como no diabético, AIDS, Leucemia, Linfoma, imunodeprimidos como os pacientes que realizaram transplantes e nos submetidos a químioterapia e radioterapia, no pós-operatório de cirurgias proctologicas para hemorroidas, fissura anal, fistula e para DST como para retirada das verrugas anais assim como em pacientes com doenças inflamatórias intestinais como na Retocolite Ulcerativa e na doença de Crohn independente do processo de envelhecimento, são elas:

Origem criptoglandula:

As terminacoes pròximas do epitelio anal formam projecoes, conhecidas como papilas anais, acima das quals estao localizados abaulamentos verticais na mucosa, referidos como colunas anais tambem chamadas de colunas retais ou colunas de Morgani. O epitelio anal entre as papilas mostra dobras em forma crescente, dentro das quais estao situades as criptas anais ou criptas de Morgan e nos leitos destas criptas drenam as glàndulas perianais. Tanta as criptas como as papilas, São altamente sustetives a lesao e infeccao por bacterians das fezes responsaveis pelas PAPILITES E CRIPTITES. São responsáveis por cerca de 80% dos casos e são causadas pela inflamação nas glândulas anais que poderá ser originada pelo traumatismo das criptas e glândulas anais pela passagem das fezes endurecidas ou após um quadro diarreico intenso ou pela higiene anal com papel higiênico e também pelo consumo de alimentos muito condimentados, vinho branco ou mesmo os cafeinados. Esse traumatismo acarretará numa inflamação e um ferimento que permitirá a invasão de bactérias da flora intestinal o que dará origem a uma infecção da glândula anal se acometer as papilas anais será diagnósticado como PAPILITES e se acometerem as criptas anais diagnosticamos como CRIPTITES e se a bactéria continuar progredindo poderá chegar aos ductos das glândulas anais que são em número de 12 e dara origem a formação de um abscesso perianal que após drenagem expontânea ou cirurgica dará origem a um trajeto com dois orifícios que diagnosticamos como FISTULA PERIANAL que terá uma fase aguda representada pela CRIPTITE E ABSCESSO PERIANAL e uma fase crônica que é a FISTULA PERIANAL e dentro de um mesmo processo infeccioso.

CRIPTITES

A cripta anal predispõe para os traumatismos no canal anal em vista da sua disposição anatômica e da sua fragilidade possibilitando a instalação de infecções na cripta.







PAPILITES: 

Sintomas: São geralmente vagos, e às vezes poderá haver discreto ardor ou dor no anus que poderá piorar com as evacuações e se a PAPILITE tiver um tamanho maior que 1cm poderá  ocorrer a sua saída ou prolapso da PAPILITE pela abertura anal  que podera ser confundida com uma doença hemorroidaria ou mais precisamente com uma hemorroida interna de grau III.

Diagnóstico: 
É realizado pelo exame clínico juntamente com o toque retal  em que se poderá palpar  ao nível da linha denteado formações mamelonadas únicas ou múltiplas e sensíveis a dor que poderam ser confirmadas pela anus copia que mostrarà a papila edemaciada e congesta com volume aumentado. As papilas aumentadas ou hipertrofiadas poderam sair pela abertura anal durante as evacuacoes.

Tratamento da Papilite:

Fase aguda: Realizo o tratamento uma dieta rica em fibras, calor local com banho de ascento em agua morna , pomada adequada e antibiòticos adequades.

Fase crònica: Trato retirando a papila hipertròfica com o laser sob anestèsia local e sem internacao.

ABSCESSO PERIANAL

– Aspecto Geral:

ABSCESSO PERIANAL e uma patologia que trato com frequencia consideràvel na minha CLINICA ONLINE DE TRATAMENTO COM LASER DAS DOENCAS PROCTOLOGICAS que geralmente não ameaca a vida dos pacientes mas impoe uma qualidade de vida muito ruim e dolorosa com riscos como a possibilidade de recorrencia de 36,5% apos tratamento do primeiro episodio.

– Comentario: Dr Paulo Branco.

Muitos pacientes e ate mesmo medicos proctologistas ou nao diagnosticam e tratam o ABSCESSO ANAL como um FURUNCULO o que nao e verdade porque o ABSCESSO ANAL tem origem como veremos a seguir nas causas, nas GLANDULAS ANAIS o que nao ocorre com os furunculos o que justifica o elevado percentual de recidiva dos ABCESSOS ANAIS que apos tratamento com drenagem deveria ser melhor estudado pelo acompanhamento com exames radiologicos adequados para evitar nao so a recidiva do ABSCESSO ANAL mas tambem diagnosticar a formacao de uma fistula perianal que ocorreu em 11,6 % dos pacientes que tiveram ABSCESSO ANAL.

 – CAUSAS DO ABSCESSO PERIRETAL:

Dentre as varias causas de um ABSCESSO ANAL, as mais comuns sao de origens CRIPTOGLANDULARES que para a sua comprensao existem 8 a 12 glandulas anais entrando no canal anal nas CRIPTAS ANAIS na LINHA DENTRADA, essas GLANDULAS ANAIS teram os seus ductos de drenagem obstruidos com retencao das secrecoes que representam um meio de cultura favoravel ao crescimento das bacterias intestinais como a ESCHERICHIA COLI e outras que  colonizam e e darão origem ao ABSCESSO PERIANAL.

OUTRS CAUSAS DE ABSCESSO ANAL: Doença de Crohn, Cisto de Bartolin, glândulas sebáceas, fistula anastomotica, câncer avançado localmente, tuberculose, traumatismo local por corpo estranho para fins erótico ou não como nos EMPALAMENTOS e nos pacientes imunodeprimidos como no DIBETES MELLITUS, HIV, pacientes que fazem QUIMIOTERAPIA e RADIOTERAPIA independente do processo de ENVELHECIMENTO.

– GRAVIDADE DO ABSCESSO PERIANAL:

Tamanho variável do abscesso anal localizado, ABSCESSO ANAL EM FORMA DE FERADURA, graus variáveis de flegmao perifocal e a temível gangrena de Fournier.








– Fistula perianal:

A fistula anal, começa com a infecção de uma glândula no interior do canal anal que da origem a um abscesso que drena para fora em um orifício na pele da nádega de modo a formar-se um trajeto com dois orifícios diagnóstico como fistula perianal:


Fig. 1- Ver a pequena glândula inflamada ( segunda quadrado a sua direita):

Fig.2 – Abscesso perianal que após drenar, formará à fistula perianal:
Fig.3 – Drenagem do abscesso e formação da fistula:
Fig. 1- Fistula anal: Formada por dois orifícios ( interno e externo) e um trajeto:

Fig.2 – Fistula anal cateterizada: O sucesso da cirurgia dependera da identificação de todo o trajeto e orifícios que formam a fistula anal como bem demonstrado acima.
Fig. III – Fístula bem isolada:
Fig. IV – Laser:

Fig. V – Resultado final: Fechamento da ferida cirurgica após retirada da fistula perianal com laser sob anestesia local e sem internação:

Fig. VI: Cicatrização: 14 dias Fístula: Sequência cirúrgica Orifício: Guia Externo Cateterização: Orifícios: Externo x interno Fistula: Completa Fístula: Separada do esfíncter Fechamento: Fístula: Laser:
HPV anal:

Fotografia vírus: DNA Fig. 1 –Vírus: Mucosa retal.

Fig. 2 – Vírus: Pele perianal

Fig. 3 – Hpv: dentro do reto:
Fig. 4- HPV: Verrugas entrando ânus HPV: Virilha
Fig. 5 – HPV: Pênis HPV: Perianal e perineal HPV: Condiloma acuminado
Fig. 6– HPV: Laser de Co2: Local cirurgia: Hospital Salt-Lake
Fig.7- Colposcopia: Microscopia no Diagnostico e acompanhamento HPV Microscopio usado: Dr. Paulo Branco Inspecção anal e perineal: Inspecção: Glande, freio e uretra: Inspecção: Região da virilha Inspeção: Bolça escrotal Microscopia: Lesão esbranquiçada
Fissura anal: Fig. 1 – Fissura anal Aguda: Fig. 2 – Fissura anal Crônica: Plicoma sentinela Fig. 3 – Músculos perineais: Fig. IV – Fissura anal crônica: Fig. 5 – Guia educativo: Fissura anal: Fi. 6 – Laser: Hemorroida: Conceito: Fig. I – Vasos: Sangramento Fig.1 – Localização: As 11h, 7h e 3h. Fig. 2 – Hemorroidas: Classificação Primeiro e segundo grau: Terceiro grau: Tratamentos: Primeiro grau: Alimentação com fibras, exercício físico e ingestão de 2l de água / dia: Segundo: 1- Anel elástico 2- Isquemia 3- Queda tecido Terceiro grau: Quarto grau: Sequência cirúrgica Exposição das hemorroidas Aspecto final da cirurgia Quarta grau: Sequência cirúrgica Apresentacao da hemorroida: Apresentacao da hemorroida Aspecto final Quarto grau: Sequência cirúrgica Aspecto final da cirurgia Quarto grau: Alteração forma Resultado final: Forma Técnicas cirúrgicas: Hemorroida THD: Grampos UT: Radiação Desvantagem: Não retiram as peles perianais. Laser: Retira as peles Plicoma anal: Fig. 1 – Plicomas: Fig.2 – Antes: Depois: Fig. 3 – Plicoma: Fig.4 – Demarcação: Retirada Fig. 5 – Aspecto final: Fig. 6 – Plicomas retirados: Trombose hemorroidária: É o sangue que coagula dentro do vaso hemorroidário. Fig.1 – Trombo hemorroidário: Fig.2 – Trombose hemorroidária: Fig.3 – Trombose: Fig. 4 – Laser: Dor anal crônica: Tendinite Geralmente em queimação, pontada, mas de um lado ( esquerdo )que piora se ficar sentado por muito tempo ou mesmo durante as evacuações. Fig.1 – Inervação: Os músculos são muito inervados o que os torna muito sensível a dor. Fig. 2 – Tendinite: Ao tocar no tendão inflamado, geralmente no lado esquerdo, o paciente refere dor intensa, caracterizando o espasmo do músculo elevador do ânus. Tratamento: Feito com enemas, pomadas, calor local, exercícios de Kegel e fisioterapia, injeções, todos com o objetivo de relaxar os músculos perianais. Fig. 3 – Fisioterapia: Biofeedback Fig. 4 – Fisioterapia: Eletroterapia Fig. 5 – Eletroterapia: Frequência Fig. 6 / 7 – Aplicação: Exercício de Kegel: Objetivos: – Relaxamento: Músculos perineais Tendões – Melhorar a circulação retal – Melhorar a oxigenação – Endorfinas: Analgésica local – Resultado: De 3 a 6 semanas. Exercícios: Fig.1- Pulsação ou contração: contraia a bolça escrotal Fig. 2 – Elevação da bacia: Fig. 2 – Cisto Pilonidal: Conceito: É causado por um pelo que nasce invertido. Fig. 1 – Causa: Pelos invertidos Fig. 2- Pelos: Saindo orifício Fig. 3 – Orifício de drenagem do cisto, veja os pelos Fig. 2 – Esse instrumento, é um guia que permite a manipulação do cisto, facilitando a sua total retirada. Fig.3 – Anestesia local: Poderá ser com sedação. Fig. 4 – Coloração do trajeto cisto: Facilita a retirada do cisto na sua totalidade e trajetos acessórios. Fig.5 – Cisto retirado e ferida fechada: Fig. 7 – Laser de CO2: Clareamento anal: Fig. 1 – Contra indicações: Dermatite, fissura, hemorroida. Fig. 2 – Contra-indicado: DST. Fig. 3 – Pelos e pele escura: Fig. 4 – Depilacao a laser: Fig. 5 – Resultado: Antes: Depois: Doenças dermatológicas: Dr. Paulo Branco Dermatite: Contato Dermatite: Contato Dermatite: Infecção Dermatite: Cândida Dermatite: Hemorroida e fissura Dermatite: Infecção Dermatite: Hemorroida Dermatite: Viral Doenças infecciosas: Fig.1 – Sífilis Fig.2 – Molusco Infeccioso: Leucoplasia: Herpes: Vesículas Proctite: Granuloma: Citomegalovírus Estreitamento anal: Dr. Paulo Branco Fig. 1 – Anatomia: Fig. 2 – Anatomia: Fig. 3 – Ânus normal: Fig.4 – Toque normal: Fig.5 – Estreitamento anal: Fig.6–Estreitamento: Fig. 7 – Estreitamento: Pós – Cirurgia de hemorroida Fig.8 – Dilatador: Fig. 9 – Endoscopia anal: Fig.10– Cirurgia: Dilatação + esfincterotomia: