O bom resultado da cirurgia para retirada da fistula perianal dependerá de um diagnóstico correto, do seu comprimento, tipo de fistula, a relação do seu trajeto com os músculos anais e primordialmente saber exatamente qual a glândula anal doente dentre as doze existentes no ânus, que originou de início uma criptite que evoluiu para um abscesso perianal que após sua drenagem formou a fistula perianal que juntas levaram o proctologista a fazer uma boa estratégia de forma meticulosa e segura da técnica cirúrgica mais adequada e com maior chance de cura para o seu paciente.

Estratégia antes da cirugia:

Estratégia errada para o tratamento cirúrgico da fistula perianal que poderá resultar em complicações cirúrgicas:

– Deixar de solicitar a Ressonância magnética anal ou ultrassonografia endoanal 360 graus

São exames radiológicos importantes para que o médico proctologista faça a sua estratégia cirúrgica: Detectar a glândula anal doente, comprimento e número dos trajetos fistulosos e a sua relação com os músculos anais informações precisas e fundamentais para que a cirurgia seja feita corretamente e sem complicações como a incontinência anal, estreitamento e a estenose anal.

Durante a cirurgia:

Papel importante do cirurgião proctologista e diretamente relacionado com a sua experiencia e tecnologia que no meu caso será a identificação do trajeto e da sua relação com os músculos anais e espaço isquiorretal para depois retira-lo com o laser sob anestesia local e sem internação com posterior fechamento da ferida cirurgica descritos nas figuras abaixo.

Figuras abaixo mostram o orifício ou orifícios externos, trajeto ou trajetos e a glândula doente ou orifício interno:

Orifício externo:

Orifício interno e glândula:

Cirurgia completa com fechamento da ferida cirúrgica: